quinta-feira, 6 de junho de 2013



Machado participa de lançamento de programa de Dilma com Jackson


Tentando resolver o caos instalado na saúde pública de forma generalizada, o Governo Federal, através do Ministério da Saúde, implantará no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), o programa SOS Emergências. O vice-prefeito José Carlos Machado compareceu ao evento e assinou a placa de instalação do programa.
Na ocasião, o vice-prefeito também visitou as instalações do HUSE e constatou a fatídica realidade daqueles que dependem da Saúde pública. Para ele, a crise neste setor brasileiro estabeleceu uma desordem em todos os setores. Preocupado com essa questão, Machado disse que há a necessidade de buscar soluções criativas para, se não extinguir, amenizar o sofrimento da população.
"Qualquer avanço que acontece na Saúde é alvissareiro. O Ministério traz boas notícias. O próprio nome do programa, SOS Emergência, já dá uma conotação de que as Urgências do país estão na UTI. É um reconhecimento que a Saúde não está funcionando. O principal objetivo daqueles que gerem a saúde é atender bem os usuários. Os pacientes estão insatisfeitos. Enquanto circulávamos nas áreas do HUSE onde havia pessoas internadas, ouvimos muitos manifestos espontâneos dos pacientes que estavam profundamente contrariados com o serviço prestado", conclui Machado.
De acordo com o vice-prefeito da capital a solução está no diálogo e na disposição de pessoas capazes de resolver o problema com espírito público. "Do jeito que está não pode continuar. Isso é uma vergonha. Quem sofre com isso são os pobres. Temos que acabar com as discussões ideológicas sobre melhores modelos para gerir a Saúde", explicou Machado, enfatizando que as OSs (Organizações Sociais) solucionam esses problemas de qualidade no atendimento.
O programa SOS Emergências também objetiva o repasse de R$ 300 mil para os Núcleos de Acesso e Qualidade Hospitalar (NAQH), que serão responsáveis pela avaliação dos pacientes na entrada do HUSE, verificando a complexidade e fazendo os encaminhamentos, caso necessário, para as UPAs Municipais (Unidades de Pronto Atendimento).
Ainda não existe previsão de repasse sobre um valor específico à Prefeitura, já que, após a  adaptação do programa e os encaminhamentos dos pacientes, aumentará significativamente o atendimento nas UPAs. De acordo com a secretária Municipal da Saúde, Goretti Reis, "a urgência e emergência do Estado como um todo necessita de investimentos. Vimos dentro do HUSE a superlotação e a necessidade de ter mais suporte aos leitos. Precisamos fazer com que o Hospital de Urgência  seja realmente para atendimentos de alta complexidade e de traumas, e que os demais serviços sejam encaminhados para os regionais de saúde. Nossas UPAs precisam de um suporte maior de financiamento para que elas possam ajudar na retaguarda, pois com o valor que temos recebido atualmente do Ministério da Saúde é impossível que o município sozinho consiga arcar com as demandas", informou Goretti.
O Secretário Nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda, veio a Sergipe representando o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e disse que a instalação do SOS Emergências se dá pelo fato de que o HUSE é considerado um dos principais hospitais de emergência do país. "Teremos novas ferramentas para que, junto com o Governo Estadual e a Prefeitura de Aracaju, possamos melhorar continuamente este que já é um grande serviço. O HUSE está atualmente cheio de pacientes porque ele responde a todas as demandas que chega", relatou o representante do Ministério.

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